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O impacto do clima frio e seco na saúde do cabelo

Postado por Taisi Datovo em

Durante o inverno, o chuveiro quente se transforma em um refúgio reconfortante. Mas, junto com o prazer da água quente, vem também um efeito colateral pouco falado: o ressecamento dos fios. Assim como a pele sofre com as baixas temperaturas e o clima seco, o cabelo também sente — e muito. A combinação de banhos quentes, ambientes fechados, pouca umidade no ar e a redução nos cuidados diários pode causar desidratação, opacidade, quebra e frizz.

Muitos acreditam que o inverno é um período “neutro” para o cabelo por causa da ausência de sol intenso ou da praia. Mas a verdade é que os fios precisam de ainda mais atenção nos dias frios. Isso porque, além do calor da água que retira a oleosidade natural do couro cabeludo, há também a tendência de lavagens menos frequentes, uso de secadores mais quentes e menor ingestão de líquidos — tudo isso contribui para que os fios percam vitalidade, brilho e elasticidade.

Por isso, entender como o clima frio afeta a saúde capilar e adotar hábitos protetores pode fazer toda a diferença. Neste artigo, vamos explicar os impactos do banho quente nos fios, por que o frio resseca tanto o cabelo, e quais estratégias são mais eficazes para preservar a hidratação, combater o frizz e manter os fios saudáveis o ano inteiro.

Como o banho quente afeta a saúde do cabelo?

Apesar de ser um hábito reconfortante, tomar banho com água muito quente tem um efeito prejudicial direto nos fios. A alta temperatura abre demais as cutículas capilares — a camada protetora do cabelo —, facilitando a perda de água e nutrientes essenciais. O resultado é um cabelo áspero, quebradiço e com menos brilho.

Além disso, a água quente retira a oleosidade natural produzida pelo couro cabeludo, que funciona como uma proteção contra o ressecamento. Sem essa camada lipídica, os fios ficam vulneráveis ao atrito, à poluição e às variações climáticas. Com o tempo, isso pode levar à perda de massa capilar, pontas duplas e até aumento da queda, já que o couro cabeludo tende a ficar mais sensibilizado.

Outro ponto importante é que, no frio, as pessoas costumam prolongar o tempo do banho e lavar o cabelo com menos frequência. Isso cria um ciclo em que os fios não recebem a limpeza e hidratação adequadas, ao mesmo tempo em que perdem proteção natural, intensificando ainda mais o quadro de ressecamento.

Frio e fios secos: por que os cabelos ressecam mais no inverno

O clima frio é naturalmente mais seco, e isso se reflete na redução da umidade do ar. Em ambientes fechados, com aquecedores ou pouca ventilação, a situação piora. Os fios acabam perdendo água para o ambiente e, se não houver reposição adequada de hidratação, ficam frágeis e opacos.

Além disso, o frio reduz a produção sebácea — ou seja, o couro cabeludo produz menos oleosidade natural, dificultando a lubrificação da haste capilar, especialmente em cabelos longos ou cacheados, onde o óleo demora mais para alcançar as pontas. O resultado? Fios com toque áspero, embaraçados e mais propensos à quebra.

Outro fator comum é o uso excessivo de secador, muitas vezes em temperaturas altas e sem proteção térmica. Essa prática diária, sem os devidos cuidados, agrava ainda mais o quadro de ressecamento e pode comprometer a estrutura da fibra capilar a longo prazo.

Dicas para proteger o cabelo do ressecamento no inverno

Para manter a saúde dos fios mesmo nos dias mais frios, algumas mudanças simples na rotina fazem toda a diferença. A primeira delas é ajustar a temperatura da água do banho. Não é necessário tomar banho gelado, mas optar por água morna já reduz drasticamente o impacto sobre as cutículas do fio.

Outra dica fundamental é investir em hidratação e nutrição frequentes. Máscaras com ativos como pantenol, aloe vera, óleo de coco, manteiga de karité ou ceramidas são excelentes para repor a água e formar uma barreira protetora ao redor da fibra capilar. A hidratação pode ser feita semanalmente, e os produtos leave-in com proteção térmica são indispensáveis para quem usa secador.

Evitar lavar o cabelo todos os dias, usar toucas de cetim ao dormir e priorizar produtos livres de sulfatos agressivos também ajudam a preservar a oleosidade natural e manter os fios alinhados. Nos dias mais secos, umectações leves com óleos vegetais, como jojoba ou argan, ajudam a restaurar o brilho e a maleabilidade, sem pesar.

A importância de ajustar o cronograma capilar durante o frio

O cronograma capilar — composto pelas etapas de hidratação, nutrição e reconstrução — precisa ser adaptado conforme a estação. No inverno, a maior demanda costuma estar na hidratação e na nutrição, já que a perda de água e de lipídeos é mais intensa.

Enquanto a hidratação devolve a umidade, a nutrição ajuda a reter essa água dentro da fibra capilar. Por isso, vale a pena alternar essas duas etapas semanalmente. Já a reconstrução, que devolve proteínas ao fio, pode ser feita com menor frequência — a cada 15 ou 20 dias, por exemplo —, a não ser que os fios estejam muito danificados.

Manter esse cuidado durante a estação mais fria garante não apenas cabelos mais bonitos, mas também mais resistentes às agressões do ambiente, evitando aquele aspecto quebradiço, sem brilho ou com frizz descontrolado.

Inverno exige mais carinho com os fios

A relação entre o inverno, os banhos quentes e o ressecamento capilar é direta — mas não é inevitável. Com pequenas mudanças na rotina e o uso de produtos adequados, é totalmente possível manter os fios hidratados, sedosos e protegidos mesmo nos dias mais gelados.

Entender as necessidades do seu cabelo, ajustar o cronograma capilar à estação e adotar práticas inteligentes como diminuir a temperatura da água, usar proteção térmica e hidratar com frequência são passos simples que fazem toda a diferença.

Afinal, o frio pode até ser implacável com os fios... mas com o cuidado certo, quem continua brilhando é você.


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