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Excesso de limpeza íntima: por que pode ser prejudicial?

Postado por Taisi Datovo em

Cuidar da higiene íntima é fundamental para o bem-estar e para a saúde da região genital, mas o que muita gente não sabe é que o excesso de limpeza pode ser tão prejudicial quanto a falta dela. Na busca por se manter “limpa”, muitas mulheres (e até homens) acabam cometendo erros que desequilibram o pH natural e abrem portas para infecções, irritações e desconfortos. Neste artigo, vamos falar sobre o que realmente é necessário — e o que deve ser evitado — na hora de cuidar da sua saúde íntima.

A importância do equilíbrio: conheça o pH íntimo

A região íntima possui um pH naturalmente ácido — geralmente entre 3,8 e 4,5 — que funciona como uma barreira protetora contra fungos e bactérias nocivas. Essa acidez é mantida por lactobacilos, microorganismos “do bem” que ajudam a preservar a flora vaginal saudável.
Quando esse equilíbrio é alterado (por excesso de limpeza, uso de produtos inadequados, roupas muito apertadas ou até estresse), o ambiente se torna mais alcalino, o que facilita o aparecimento de corrimentos, coceiras e mau odor.

Por isso, o segredo não está em lavar demais, e sim em lavar corretamente, com produtos específicos e suaves.

O perigo do excesso de limpeza

A ideia de que “quanto mais limpar, melhor” é um mito perigoso. Lavar a região íntima várias vezes ao dia, usar sabonetes comuns, buchas, duchas internas ou produtos perfumados pode causar o efeito contrário do desejado.
Esses hábitos eliminam os lactobacilos protetores e ressecam a mucosa, deixando a área desprotegida e vulnerável.

Os principais sinais de que você pode estar exagerando na limpeza são: coceira, ardor, ressecamento, irritação ou aumento do corrimento. Nesses casos, é importante interromper o uso do produto e procurar um(a) ginecologista.

O que é essencial na rotina de higiene íntima

Menos é mais — e, no caso da higiene íntima, essa é uma regra de ouro. A limpeza deve ser feita apenas na parte externa (vulva), uma ou duas vezes ao dia, com água morna e um sabonete íntimo com pH equilibrado.
O uso de duchas vaginais não é recomendado, pois elas removem a proteção natural da mucosa. Também é importante secar bem a região com uma toalha macia e evitar roupas úmidas por longos períodos.

Durante o ciclo menstrual, é essencial trocar os absorventes regularmente e manter a higiene com o mesmo cuidado e leveza — nada de exageros.

Como escolher o sabonete íntimo ideal

Nem todos os sabonetes são iguais. O ideal é optar por produtos dermatologicamente testados, com pH balanceado e fórmulas suaves, sem corantes nem fragrâncias intensas.
Sabonetes íntimos com ativos calmantes, como camomila, aloe vera ou ácido lático, ajudam a manter o equilíbrio natural e proporcionam uma sensação de frescor sem agredir a mucosa.

Além disso, o ideal é escolher uma formulação que atenda ao seu tipo de pele e fase da vida — há opções específicas para mulheres na menopausa, adolescentes e até sabonetes íntimos masculinos.

Higiene íntima masculina: sim, também é importante!

Embora o foco costume ser nas mulheres, os homens também devem ter atenção com a higiene íntima. A limpeza diária da região genital é essencial para prevenir infecções e mau odor, especialmente em homens não circuncidados, onde o acúmulo de esmegma pode causar irritações.
O ideal é usar sabonetes íntimos masculinos com pH neutro e fórmulas suaves, que limpem sem ressecar a pele.

Cuidado na medida certa

Manter uma rotina de higiene íntima adequada é um gesto de autocuidado e respeito ao próprio corpo. Mas é importante lembrar: o excesso de limpeza pode ser prejudicial. A chave está no equilíbrio — limpar com produtos específicos, na frequência certa e respeitando a sensibilidade da sua pele.

Com o uso correto de sabonetes íntimos de qualidade e hábitos saudáveis, é possível manter a região íntima fresca, confortável e protegida todos os dias.

 


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