Chocolate causa mesmo espinha?

Será que o doce preferido das brasileiras é mesmo o maior vilão de nossa pele?

Quase ninguém resiste a um chocolatinho, mas quando se trata de chocolate x pele, muitas mulheres se abstêm do consumo para evitar as consequências.

Chocolate causa acne?

Este é o primeiro grande mito sobre o chocolate. O cacau, base para o verdadeiro chocolate, é um potente antioxidante, ele possui tantos oligoelementos e polifenóis que se enquadra entre os principais rejuvenescedores. Mas o que causa a tão temida acne é o leite, a gordura saturada e o açúcar acrescentado para a produção do produto. O aumento da acne ocorre quando há um aumento no consumo de produtos com alto teor gorduroso e glicêmico. O leite possui um alto teor glicêmico e gorduroso, tornando o chocolate ao leite um dos grandes vilões da sua pele.

Mas não é só o chocolate que causa acne. Alimentos gordurosos, doces e derivados de leite aumentam a produção de sebo pelas glândulas sebáceas, aumentando a oleosidade da pele e agravando a predisposição das pessoas com pele acnéica.

Chocolate branco dá mais espinha?

Sim. A grande verdade é que chocolate branco nada mais é do que uma grande combinação de leite, gordura e açúcar, sem a fruta cacau, possuindo maior índice glicêmico e ocasionando mais espinhas.

O chocolate meio amargo é melhor?

Sim e não. Quanto maior o teor de cacau, melhor para seu corpo e sua pele. Porém há os chocolates considerados meio amargos que, são melhores que o ao leite (em relação a saúde de sua pele), mas ainda possuem uma grande quantidade de leite, gordura e açúcar. O ideal são os chocolates com mais de 60% de cacau, conhecidos como dark. Além de baixo índice glicêmico, oferecerem os benefícios do cacau puro para o rejuvenescimento.

E se no final de semana exagerou um pouquinho no consumo dessa maravilhosidade, beba bastante água, e abuse do consumo de legumes, frutas e produtos integrais para equilibrar o índice glicêmico.

Além disso, introduza em sua rotina de cuidados, produtos antioxidantes e antioleosidade, para controlar a produção excessiva de sebo e evitar a ação dos radicais livres sobre a pele.